Vontades
Queria tanto ser livre e amar-te aos bocadinhos,
como quem mordisca, lento, um cantinho de pão.
Queria ser o teu chão!
Deitares-te em mim nas tardes quentes para sentires a frescura
que emana da pedra dura.
Queria amar-te com loucura.
Libertar os meus desejos como selvagens da jaula;
saborear uma aula
no teu corpo de miragens,
encetar novas viagens
que o teu corpo me promete,
passear em trotinete
com teus cabelos ao vento,
varrendo a cada aragem do meu rosto envelhecido,
a húmida desesperança de não ser correspondido.
Queria ter todo o tempo, que aos poucos se desperdiça,
para partilhar a preguiça
quando a teu lado deitado,
fazer cama em qualquer lado,
em cada duna de areia,
soltar a líbida ideia
que se apodera de mim,
de cada vez que te vejo imaginando-te assim,
sem trapos que te cobrissem...
Que os teus olhos se abrissem
de intenso e doce prazer,
a cada toque que os dedos quando soltos sabem ter.
como quem mordisca, lento, um cantinho de pão.
Queria ser o teu chão!
Deitares-te em mim nas tardes quentes para sentires a frescura
que emana da pedra dura.
Queria amar-te com loucura.
Libertar os meus desejos como selvagens da jaula;
saborear uma aula
no teu corpo de miragens,
encetar novas viagens
que o teu corpo me promete,
passear em trotinete
com teus cabelos ao vento,
varrendo a cada aragem do meu rosto envelhecido,
a húmida desesperança de não ser correspondido.
Queria ter todo o tempo, que aos poucos se desperdiça,
para partilhar a preguiça
quando a teu lado deitado,
fazer cama em qualquer lado,
em cada duna de areia,
soltar a líbida ideia
que se apodera de mim,
de cada vez que te vejo imaginando-te assim,
sem trapos que te cobrissem...
Que os teus olhos se abrissem
de intenso e doce prazer,
a cada toque que os dedos quando soltos sabem ter.
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