segunda-feira, 13 de abril de 2015

Bramidos


Todos os dias te escrevo
Nas linhas do pensamento
Páginas onde descrevo
Com patético sentimento
Ter por meu o teu enlevo
Por toda a vida ou momento.
Todos os dias te amo,
Todos os dias te quero,
Todos os dias eu bramo
Que por ti ainda espero,
Pois sou como o elefante
Que na memória te guarda.
Nunca estás de mim distante.
Esquecer-te ainda tarda.
Todas as noites és sonho,
Consciente inconsciência,
E  tenho um medo medonho
De perder a inocência
Encostando-me ao teu peito.
Teu corpo é impaciência
Mesmo ausente do meu leito.

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