Toque de Finados
Desfaz-me em pedaços,
Tritura-me os sentidos,
Arranca-me os braços,
Apaga-me os traços
Dos tempos vividos
Sonhando contigo
Sendo o teu abrigo.
Corta-me aos bocados,
Fere-me de morte,
Entrega-me à sorte,
Toca os meus finados.
Já nada me importa,
Já nada desejo,
Nada me conforta
A falta de um beijo.
Perdi-me confuso
Em sítios ocultos,
Perdi todo o uso
Rezando outros cultos,
Perdi a razão
Na louca paixão
Sentida por ti,
Perdi-me somente...
Apaga-te de mim,
Deixa-me sozinho,
Só quero um cantinho,
Longe do teu ninho,
Perder o caminho
Que me leva a ti,
Ficar por aqui
Sem mais ilusões,
Perder confusões
Encontrar um fim...
Vai-te de uma vez,
Não voltes jamais,
Já sofro demais
Só por existires,
Só por me partires,
Só por tu partires
Ainda que seja
Apenas na ideia
De quem te deseja.
Some-te sem volta,
Oprime a revolta
Que me enche as entranhas,
Cala o sofrimento,
Rouba ao sentimento
Que assim não me ganhas.
Sai da minha mente,
Bane-te de mim,
Apressa o meu fim,
.........................................
Mata-me simplesmente...
Christian de La Salette
Tritura-me os sentidos,
Arranca-me os braços,
Apaga-me os traços
Dos tempos vividos
Sonhando contigo
Sendo o teu abrigo.
Corta-me aos bocados,
Fere-me de morte,
Entrega-me à sorte,
Toca os meus finados.
Já nada me importa,
Já nada desejo,
Nada me conforta
A falta de um beijo.
Perdi-me confuso
Em sítios ocultos,
Perdi todo o uso
Rezando outros cultos,
Perdi a razão
Na louca paixão
Sentida por ti,
Perdi-me somente...
Apaga-te de mim,
Deixa-me sozinho,
Só quero um cantinho,
Longe do teu ninho,
Perder o caminho
Que me leva a ti,
Ficar por aqui
Sem mais ilusões,
Perder confusões
Encontrar um fim...
Vai-te de uma vez,
Não voltes jamais,
Já sofro demais
Só por existires,
Só por me partires,
Só por tu partires
Ainda que seja
Apenas na ideia
De quem te deseja.
Some-te sem volta,
Oprime a revolta
Que me enche as entranhas,
Cala o sofrimento,
Rouba ao sentimento
Que assim não me ganhas.
Sai da minha mente,
Bane-te de mim,
Apressa o meu fim,
.........................................
Mata-me simplesmente...
Christian de La Salette
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